
Derby decisivo: Atlético domina o clássico
Na tarde de 27 de setembro de 2025, o Estádio Metropolitano virou palco de um dos jogos mais comentados da LaLiga. O Atlético Madrid recebeu o Real Madrid em um confronto que prometia ser equilibrado, mas acabou se transformando em uma verdadeira goleada para os de Simeone.
Logo nos primeiros minutos, o ritmo deixava claro que o comandante argentino tinha algo a provar. O Atlético abriu o placar e, antes do intervalo, já havia ampliado a vantagem. Quando o apito final soou, o placar 5 a 2 favorável ao time de casa deixava a torcida em êxtase e o rival, em silêncio.
O destaque da partida foi, sem sombra de dúvidas, Julián Álvarez. O atacante, que vinha sendo subutilizado nas primeiras rodadas, entrou em campo desde o início e permaneceu nos 90 minutos. Sua primeira contribuição chegou aos 23 minutos, quando cobrou uma falta direto do meio-campo e viu a bola viajar com perfeição para o canto esquerdo do goleiro adversário.
O segundo gol de Álvarez aconteceu em situação de pênalti, após uma falta dentro da área causada por um defensor do Real. O argentino manteve a calma, bateu firme e converteu, dobrando a sua conta pessoal e ampliando ainda mais o fosso entre as duas equipes. Os demais gols do Atlético foram marcados por diferentes jogadores, mostrando que o time inteiro estava inspirado.
Do lado do Real Madrid, a situação foi bem diferente. Mesmo com alguns lances de perigo, a defesa não conseguiu evitar a enxurrada de ataques coloniais. A única reação efetiva veio de um gol balançado nos minutos finais, mas já era tarde demais para mudar o panorama.

O impacto de Álvarez no futuro do time
Até uma semana antes, a pressão sobre Diego Simeine era enorme. O clube registrava resultados modestos e a imprensa cobiçava explicar a falta de confiança de Álvarez, que havia sido substituído em momentos críticos. A crítica se intensificou após um hat‑trick contra o Rayo Vallecano, mas nada se comparou à explosão contra o Real.
Com cinco gols em duas partidas, o argentino não só reconquistou a confiança do técnico como também silenciou os críticos que duvidavam da sua adaptação ao estilo defensivo de Simeone. Agora, o técnico tem um elemento de ataque que pode ser usado de forma mais constante, aliviando a pressão sobre a linha de defesa que tem sido o alicerce tradicional do Atlético.
Especialistas apontam que a vitória pode ser um ponto de inflexão na campanha. O último confronto com tan‑tanta diferença de gols foi em 2015, quando o Atlético venceu por 4 a 0 no antigo Vicente Calderón. Repetir um feito semelhante nesta fase da temporada indica que o time está encontrando um ritmo que pode levá‑lo à disputa pelo título.
Para os torcedores, o espetáculo foi mais que um mero resultado. Ver Álvarez desempenhando todo o seu potencial traz esperança de que o Atlético possa manter a consistência ofensiva ao longo da temporada, algo que tem sido escasso nos últimos anos.
Com a moral em alta, a diretoria deve avaliar a renovação de contratos e possíveis reforços que complementem o estilo de jogo atual. Enquanto isso, o próximo desafio do Atlético será manter a intensidade e transformar esta vitória em um padrão de desempenho, algo que, se acontecer, pode mudar drasticamente a narrativa da temporada.