Série B 2025: Tudo o que você precisa saber sobre o Brasileirão da segunda divisão

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Série B 2025: Tudo o que você precisa saber sobre o Brasileirão da segunda divisão

Com a Série B 2025 já em campo, o futebol brasileiro ganha um capítulo recheado de tradição, novas histórias e muita disputa. São 20 equipes, 38 rodadas e um calendário que vai de 4 de abril a 22 de novembro, tudo para definir quem sobe, quem desce e quem fica na zona de pressão.

Formato e Calendário da Série B 2025

O campeonato segue o clássico turno e returno, onde cada clube enfrenta os outros duas vezes – um jogo em casa e outro fora. Ao todo, são 38 partidas por equipe, totalizando 380 jogos ao longo da competição. A pontuação segue o padrão internacional: três pontos por vitória, um por empate e nenhum por derrota.

Ao final da 38ª rodada, os quatro primeiros colocados garantem o acesso direto à Série A de 2026. Já os quatro últimos são rebaixados para a Série C, mantendo viva a dinâmica de ascensão e queda que caracteriza o futebol brasileiro. Esse modelo, adotado desde 2006, traz clareza ao caminho que cada clube deve percorrer.

Além da disputa direta, a Série B 2025 traz um pano de fundo de estratégias financeiras. Alguns clubes optam por mudar de estádio em determinados momentos – seja por punições disciplinares, obras ou para maximizar receita com público maior. O Estádio Carlos Zamith, em Manaus, exemplifica essa flexibilidade, sendo usado como arena alternativa para jogos que demandam melhores condições logísticas.

Rivalidades e Representatividade Regional

Rivalidades e Representatividade Regional

Um dos grandes atrativos desta edição são as rivalidades que retornam depois de longos hiatos. O clássico Atletiba (Athletico Paranaense vs Coritiba) volta à segunda divisão pela primeira vez desde 1995, reacendendo a disputa que ainda ecoa nas torcidas. Da mesma forma, o Re‑Pa (Remo vs Paysandu) reaparece depois de 18 anos, trazendo à tona a rivalidade amazônica que divide a capital do Pará.

Em Goiás, os três clubes do estado – Atlético Goianiense, Goiás e Vila Nova – se enfrentam novamente na mesma competição, algo que não acontecia desde 2018. A partida Bota‑Ferro (Botafogo-SP vs Ferroviária) marca o reencontro depois de 35 anos, provando que a história do Brasileirão está sempre ao alcance.

Geograficamente, a Série B 2025 tem forte presença do Sul e Sudeste, cada um com seis representantes. O Centro‑Oeste traz quatro clubes, enquanto o Norte, depois de 19 anos sem presença, retorna com três equipes. O Nordeste, porém, tem a menor representação histórica: apenas o CRB está na competição, o que gera debates sobre o equilíbrio regional no futebol nacional.

Quanto aos clubes, a temporada tem 12 que retornam da edição de 2024, quatro promovidos da Série C – Athletic, Ferroviária, Remo e Volta Redonda – e quatro que despencaram da Série A – Athletico Paranaense, Atlético Goianiense, Criciúma e Cuiabá. Athletic, em especial, faz sua estreia como o único time novato.

Na parte técnica, o Goiás, comandado por Vágner Mancini, lidera a tabela com desempenho ofensivo e defensivo sólido. Anselmo Ramon, artilheiro da equipe, já balançou as redes oito vezes. O Coritiba, sob o comando de Mozart, ocupa a segunda colocação, com Josué marcando cinco gols e Alex Silva contribuindo com três assistências. Criciúma e Novorizontino completam os quatro primeiros, todos com vagas de promoção garantidas até o momento.

Além da luta por acesso, a batalha contra o rebaixamento já está bem acirrada. Times como *Cuiabá*, *Atlético Goianiense* e *Botafogo‑SP* sentem a pressão nas últimas rodadas, buscando pontos fundamentais para fugir da zona de queda.

Em termos de estrutura, a Série B continua a adotar as mesmas regras de arbitragem, controle de jogadores e fair play que regem a elite. Isso garante que as decisões em campo sejam consistentes e que clubes tenham condições iguais de competir, independentemente do porte econômico.

Com a temporada avançando, a expectativa cresce não só pelos resultados, mas também pelas narrativas que se desenrolam: técnicos que se firmam, jovens promessas surgindo e torcidas que transformam estádios em verdadeiros caldeirões de emoção. Cada rodada traz novos capítulos, e o futuro da competição dependerá de como clubes, jogadores e gestores conseguirão equilibrar ambição e estratégia ao longo dos próximos meses.

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